Escalar conforme a demanda sem trava
– Colocar mais funcionários que o contratado para o posto é um problema recorrente, seja por motivo de retorno de afastamento ou férias sem recolher o substituto, seja por sobra de plantão ou até por motivos escusos, todos eles gerando custos desnecessários;
Escalar conforme preferências pessoais
– Ocorre principalmente nas coberturas, onde são designados os mesmos funcionários seja porque eles se dispõem facilmente a isso sem criar empecilhos, ou porque o objetivo é beneficiar alguns gerando maiores ganhos para os mesmos. Essa atitude se bem administrada, certamente vai gerar um valor menor de horas extras ou FTs (folgas trabalhadas);
Gerar FTs sem controle
– Este vício está diretamente ligado ao anterior e acontece quando é designado
para cobertura alguém que irá fazer um FT, gerando custo, quando poderia ser usado outro colaborador disponível e que não gera custo como plantão, treinamento, etc.;
Concessão de benefícios (VA) sem o devido controle
– Sendo bastante comum o uso de FT e em função do funcionário não estar trabalhando no dia, ao escalá-lo para uma cobertura também são concedidos vales extras. Mas pode acontecer de, numa rotatividade, colocar a FT num posto já coberto, deslocando o colaborador deste posto para o posto a ser coberto e conceder benefício também para este, que no caso
já tinha o benefício, pois estava trabalhando. Parece difícil de acontecer, mas acontece;
Reforço sem o devido faturamento
– Devido a agitação inerente ao setor operacional, é muito comum atender a uma solicitação de reforço, sem passar a informação para o faturamento;
Falta de controle efetivo do estoque
– Não há como controlar manualmente o orçamento para entrega
de material, patrimônio, uniforme ou EPI para postos ou funcionários. Se foi demandado, é entregue e no máximo registrado em uma ficha, sendo alto o risco de estourar o orçamento.
Por serem itens usados no dia a dia das pessoas, a falta de um controle efetivo é um convite para desvios.